Tanto as cidades do Brasil como as situadas nos países da África Lusófona e em outros países em desenvolvimento vivenciam realidades de múltiplas vulnerabilidades socioambientais aos desastres e às mudanças climáticas. No cenário pós-COVID-19, as cidades precisarão repensar suas estratégias de urbanização e uso do espaço público. 

Neste contexto, as soluções baseadas na natureza constituem uma alternativa promissora que se adotadas como política pública e até mesmo por meio de ações locais da sociedade civil, podem contribuir para tornar as cidades mais verdes e permeáveis, reduzindo riscos de desastres, inclusive os associados às mudanças climáticas.

Realizado no dia 13/10, Dia Internacional para a Redução de Desastre, o Circuito 'Águas Urbanas, Mudanças Climáticas e Riscos de Desastres' tem como objetivo promover reflexões sobre as interfaces e conexões entre estes tópicos e fomentar a adoção de soluções baseadas na natureza nas cidades para que o cenário pós-COVID-19 seja mais sustentável e alinhado com os objetivos do desenvolvimento sustentável da Agenda 2030.